E terno
Que perdi a noção
De que tudo isso é perecível
Ao estado do tempo
E a inconsistência da matéria
Tudo perdoável
Nessa perda constante
Que é tentar agarrar a areia
Entre os dedos
E me sinto detendo
Dentro de mim mesmo
Mais me detenho
E rapidamente percebo
Que não há grades nem ferrolhos
Basta apenas a vontade de abrir a porta
E sair para fora
Ver o mar
Ou marejar
Diante de seu olhar...
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