3 de dez. de 2014

Carta ao Alquimista

Acorda criatura!
E desperta o Deus que a em ti!
A centelha adormecida
Que mora contigo debaixo da telha
Urge que largues o material e carnal
Para abrir-te os olhos ao que esta mais além
Teu pai te chama, ti reclama, e tu não ouves!
Abre os ouvidos e ouve
O que é inaudível ao ser comum...
Escutas com dom da alma!
Olhe com olhos sem cobiça
E larga de vez o que te atiça
Que a bem aventurança esta em ti!

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7 de nov. de 2014

Alquimia da troca equivalente

Colocou uma flor entre os cabelos e a orelha
E saiu para rua se apaixonar!
Se apaixonar pela vida
E as coisas mais castas que nela ainda existem...
Pessoas simples e raras,
Mais claras e descomplicadas
Um raio de sol que desponta
E aponta para flor que há em você
A chuva cai rala e molha seus lindos cabelos
As madeixas me deixam perdidamente apaixonado
E a mesma água que te alcança
Molha a terra em que calcas teus calcanhares
De pele fina e macia...
E enquanto tocas o solo
Este teu contato, toque a toque
Inebria também a terra, que passa
A te conhecer e também a amar você

6 de out. de 2014

Imagem e Semelhança!

Se somos a imagem
E semelhança de Deus
Se somos filhos Dele
Somos também seus amigos!
E a um amigo e irmão dá se tudo de bom!
O fato é, que na prática, somente ele nos dá...
E nós o devolvemos tão pouco, ou nada...
Ele nos dá a vida,
Nós damos a morte!
Ele nos da o pão,
E nem isso repartimos com nosso irmão!
Ele nos dá a verdade,
E isso cada um guarda pra si!
Ele nos dá o perdão,
E nem isso damos ao nosso irmão!
Para os poderes que nos são viáveis
Se consolidarem de fato
Deve haver uma estrada de mão dupla,
De dar e receber, e vice versa!
Quem engana,
Engana a si mesmo!
Que rouba,
Furta parcela de sua própria alma na eternidade!
O poder que me foi dado e concedido,
Reparto-o aqui de bom grado
O poder da palavra e da liberdade!
Da perfeição não!
Pois esse me será outorgado
Ao fim da jornada…

10 de set. de 2014

Ensaio alquímico (deturpação do elemento ar)

Inspiras o ar puro!
Tragas o tóxico lixo para dentro do teu tórax...
Espiras a fumaça negra e amarga
Impondo tal como Ditador essa dor...
O Gosto amargo de seu amago!
Incrédulo, inocente ou apático...
Segues pela vida encurtando seus dias
Posas de estilo, mas não te tornarás nem mito!
O Alquimista prende a respiração
E tenta não se contaminar
Anotações:
__O mal provoca dependência e chegando ao cérebro mais rápido do que se imagina infiltrando-se pela circulação sanguínea causando problemas cardíacos e vasculares, combinada com a hemoglobina do sangue acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo.  O alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.

O Alquimista faz uma lista:
__Hipertensão arterial, infarto do miocárdio, aterosclerose, bronquite crônica, angina pectoris, tromboangeíte obliterada, enfisema pulmonar, cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, rim, faringe, colo de útero, mama, reto, intestino e próstata. Diabetes, otite, amigdalite, osteoporose, acidente vascular cerebral, aneurisma da aorta, estomatite, aborto, linfoma, catarata, periodontite, tuberculose, deslocamento precoce da placenta e sinusite!

Olha ao redor... fedor!!!

O retumbante fumante já se foi, mas a fumaça ainda persiste no local e com certeza impregnada eternamente no corpo de quem intoxicou

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8 de ago. de 2014

Ensaio Alquimico (deturpação dos elementos terra e madeira)

Hediondo!
Deturpaste os elementos...
Que são os alimentos de sua carne!!!
Forjastes químicas vis e as instalastes na Terra Mãe,
Afim de obteres lucros com frutos belo e grandes,
Mas podres por dentro!
Envenenas todos seus irmão com sua ganância
Enclausurastes as bela criaturas de nosso Pai,
A fim de que cresçam gordos e formosos,
No entanto, tristemente já não pastam livres
E soltos pelos campos do Édem.
Se alimentam com ração adulterada,
Apertados em cochos comunitários
Tristes a espera do abate, para os ganhos que virão
Manipulas as moléculas como um deus menor e do mal
E quando enfim deturpares o último alimento,
Chorarás amargamente, pois já não terás volta!
O alquimista misturado ao técnicos de engenharia molecular,
Assiste a tudo calado, e faz suas anotações:
Mais uma alteração genética, que dará origem
A uma fruta grande e polpuda e que não sofrerá
Com praga alguma, no entanto, todos estão céticos
Quanto aos resultados após a digestão humana
Mais testes serão efetuados em animais
Dos olhos do Alquimista, rola uma lagrima,
De pensar que nos primórdios a regra fundamental
Era jamais alterar as criações do Pai!

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28 de jul. de 2014

Ensaio Alquimico (deturpação do elemento fogo)

Fomos expulsos do paraíso!
Por motivos vis e toscos
Deturparmos a clareza humana
Criamos um manto negro e sujo
Para esconder nosso sol
E só vivemos!
Concebemos uma nevoa escura e fúnebre
Que isola a luz das Sefirot’s de nossas almas
Inventamos um mundo ilusório e nele vivemos...
Enganados... Encerrados... Encarcerados...
Vemos um mundo pela tela da TV, como se fosse verdade!
Olhamos a tela do computador e nos distraímos dia a dia...
E a vida lá fora... Perdida... Esquecida...
O Alquimista observa, analisa:
A que ponto chegamos?
Corrompemos o fogo que a em nós!
Apagamos a chama de viver,
e ver a verdades que está alem de nós!

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9 de jun. de 2014

Ensaio Alquímico (deturpação do elemento água)

Testes, defeitos e efeitos:
O Alquimista sorveu o liquido de Baco!
Uma... Duas... Três... Infinitas vezes!
Anotou o que lhe vinha à cabeça
(depois seu aluno prontamente o corrigiu)
Durante o processo discursou Platão
Até se afogar no prato de feijão!
Falou coisas plausíveis e belíssimas de se ouvir
Mas no decorrer da noite...
Falou obscenidades e xingou o vigia!
Entrou no estabelecimento em gloria
E foi expulso como um trapo!
O aluno continuou anotando os processos,
Visto que, o mestre não tinha a menor condição.
Acordou no dia seguinte com uma aguda dor na cabeça
Sem saber a onde estava e nem como tinha chegado!
O gentil aluno já havia preparado um bom
E amargo café reparador...
Tomou o café e dormiu o resto da tarde...
A noite tomou uma sopa rala
E sentou-se com o aluno para saber o resultado da noite anterior
A cada depoimento do aluno ficava abismado, anotou...
Estágios: ideologia crítica, felicidade estúpida,
Tristeza sem razão, fúria bestial, demência e amnésia!
Agradeceu o aluno, e juntou seu experimento a outras pesquisas:
Esteatose Hepática
Hepatite Alcoólica
Cirrose Hepática
Ponderou... Anotou
Um bom porre de algumas horas. Recuperação: alguns dias
Um bom vício de alguns dias. Recuperação: alguns anos de reabilitação
O Vicio de alguns anos. Recuperação: cirurgia e internação.
Preço: sua família, amigos, profissão, dignidade!
Será que precisamos realmente dessa substância em excesso?
Fechou o livro de anotações e meditou...
Baco debaixo da ponte, espremendo uvas com
O Barqueiro, Banqueiro, Caronte!
Caronte sorri e diz:
Mais capital!
Sobre a ponte uma mesa exposta
Linda e vulgares mulheres...
Homens ludibriados...
Em um canto esta ele,
O Alquimista e suas anotações

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8 de mai. de 2014

Manual do Alquimista I

Não transmutará a matéria humana!
Visto que, esta criação não lhe pertence
Não transmutará a matéria bruta!
Visto que esta criação a natureza pertence
Criarás a terceira matéria...
Da junção das primordiais
Para causa e benefício de terceiros
A matéria é dada a tua mão!
Junte a farinha com água
Amassas e cria o pão!
Com maestria e mágica
Podes alimentar uma nação.

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8 de abr. de 2014

Ensaio Alquímico

A alquimia não é coisa que se possa comprar
Ou se tem ou não tem! Ou se vê ou não!
A alquimia é transparente
Que de forma aparente
todo dia esbarra na gente
Mas as máscaras e cenas vis
do cotidiano a esconde de você
Como é possível ver algo simples
Se a maestria da política a inibe?
Como é crível observar a sutilez
Se vem a economia e a rouba de vez?
Como enxergar a alquimia
Se te roubam a alegria com desfaçatez e sordidez?
E que mesmo esta imaginável alegria
Que mora de fato na alquimia que nos fez
E que tendo um mero devaneio...
Entrega-te por inteiro
Nesta aventura maravilhosa
De se dar por amor!
Amor a teu criador
e as outras criaturas que tontas ainda perduram
Atrás de um fio de resposta
Para o significado da vida
Que te atormentam a cada dia
Criando ferida e dor
Sendo a resposta tão simples!
Que é a alquimia do amor...

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10 de mar. de 2014

Intolerância

É incrível a capacidade
Do ser humano
De suplicar por perdão
E sua incapacidade de
Retribuir a quem lhe solicita!
É incrível como amizades de anos
Sucumbem a meros detalhes
Que toda aquela jornada participativa
Definha na primeira vacilada,
No primeiro erro
Ora!
Porque tanta intolerância?
Se todos somos irmãos
Frações de Adam ha Rishon
Em busca da mesma correção!

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11 de fev. de 2014

A Incrível Fórmula da Invisibilidade

Dados momentos e situações
A cima de tudo, seja discreto
Não fale alto demais!
Nem gesticule em excesso
Use roupas simples e casuais
Se for noite, use preto,
Ou cores escuras
Se for dia, use branco,
Ou cores claras
Se possível não leve nada nas mãos
Se necessário e indispensável
Que combine com a roupa!
Se for homem, use um corte
De cabelo padrão...
Se for mulher não carregue
Na maquiagem...
Seja sempre atendo e observador!
Pois aqueles que observam
Quase nunca são notados
E se forem, ganharão o respeito
E o medo dos olhos que o fitam
E finalmente: sorria apenas para amigos,
Pois desconhecidos o acharam, ou uma
Pessoa tola ou ingênua, ou seja,
A vítima perfeita...

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6 de jan. de 2014

Protocolo

Sou de fato duas pessoas!
O homem que calça os sapatos
E usa o crachá para adentrar no prédio
E o homem que tira os sapatos
Para de pés descalços
Compartilhar a energia
O alquimista se desdobra
Segue a regra do jogo
Porém não é escravo dela!
Ele convive com o Rei,
Rainha e peões
De forma semelhante
Sendo todos filhos de
Uma mesma origem
Mesmo a sociedade negando isso!

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