11 de nov. de 2013

O passageiro

Ele era passageiro, e por isso passou.
Passou tão rápida e vertiginosamente que nem notou
Foi um processo sem dó, sem dor, apenas dormente...
E assim como ele não notou, muitos também nem notaram
E nem tomaram nota, apenas fecharam a porta.
Voltaram-se mudos e calados pra rotina e pra própria sina!
As coisas que importavam não eram importantes, estas sobreviveram
As outras entraram no eixo, no processo da engrenagem...
E ele estava ali... reciclado... feito de matéria bruta...
Estava no aguardo de outro sistema que viesse lhe digerir!

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